A Educação em Telêmaco Borba está de luto. Faleceu em Ponta Grossa, na Santa Casa de Misericórdia, na manhã de domingo (8), às 8 horas, por problemas cardiorrespiratórios, a professora Diluê Tavares Nogueira, aos 73 anos de idade, destes, 46 anos vividos na Capital do Papel.
O corpo foi velado na Capela da Zona Verde e sepultado na manhã desta segunda-feira (9), no Cemitério Parque Municipal, em Telêmaco Borba.
Parentes e amigos, maior parte da classe educacional, compareceu ao velório para render homenagem à professora.
“Amava o que fazia, lecionava com dedicação, tinha tantas virtudes. Sempre nos dizia. Cheguei a Telêmaco Borba um ano após sua instalação, em 23 de março de 1965. Meu aniversário era um dia antes deste fato tão importante para nós”, recorda emocionada sua filha adotiva, Anahi Tavares Nogueira.
Ela havia deixado uma carta solicitando que quando partisse a vestissem com as cores do Colégio Wolff Klabin (CEWK), a qual lecionou por tantos anos, e que chegou a direção da instituição.
O pedido foi atendido e mais, o caixão foi coberto com a Bandeira do Wolff.
A atual diretora do Colégio, Eny de Lourdes Ribeiro Tavares, reconhece o talento e competência da professora.
“Uma mulher maravilhosa, exemplo de tudo, nosso reconhecimento eterno a ela e sabemos que está em bom lugar”, declara Eny.
Para o professor Gilberto Stremell, amigo pessoal de Diluê, a sua passagem deixa uma lacuna na educação do município.
“Com seu passamento o ensino perde, perde a sociedade telemacoborbense. Uma pessoa que dedicou toda sua vida em prol a educação e sempre com grande eficácia, é um exemplo a ser seguido”, relata Stremell. Ele recorda também que sua vinda para o Município, em 1973, foi a convite da professora Diluê. “Devo isso a ela, uma grande pessoa, grande mulher, sem nunca ter gerado um filho no seu ventre, mas por adoção adotou crianças e as tornou pessoas de bem”, completa Gilberto.
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