segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dona de safári ilegal, fazendeira já chefiou ONG de meio ambiente | FAUNA

Carcaças de animais apreendidas pela Polícia Federal no Pantanal de Mato Grosso do Sul ( Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Carcaças de animais apreendidas pela Polícia Federal no Pantanal de Mato Grosso do Sul ( Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Vídeo mostra safári em busca de onça no Pantanal. Animal é perseguido, leva tiro na cabeça e, finalmente, é comido por cachorros

No Pantanal de Mato Grosso do Sul, onças e outros animais em extinção foram mortos por turistas brasileiros e estrangeiros. Cada um dos turistas pagava de US$ 30 mil (R$ 49 mil) a US$ 40 mil (R$ 64,8 mil) para praticar expedições de caça aos animais. Na ação desencadeada na noite de quinta-feira (5), a Polícia Federal descobriu que os caçadores se reuniam na fazenda Santa Sofia, localizada em Aquidauana (159 quilômetros de Campo Grande), de onde partiam os safáris. O lugar surpreendeu os policiais.

A dona da fazenda é a pecuarista Beatriz Rondon. Ela é ligada ao setor de proteção ambiental do Estado e presidiu a Sociedade para a Defesa do Pantanal, uma organização não governamental de defesa do meio ambiente. Além disso, ela conseguiu com que a fazenda fosse reconhecida como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Nesta categoria, ela é obrigada a conservar a diversidade biológica da área e também é isenta de pagar alguns tributos. Antes disso, ela teve de provar que conserva a fazenda - o que também é objeto de investigação pela polícia.



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