ATENAS, Grécia — A Grécia decidiu autorizar a exploração publicitária de suas prestigiosas ruínas, a começar pela Acrópole - uma iniciativa considerada sacrílega pelos arqueólogos, informou nesta terça-feira o ministério da Cultura.
A decisão foi tomada no momento em que o país, endividado, tenta buscar alternativas para voltar a encher seus cofres vazios, inscrevendo-se numa série de dispositivos voltados para facilitar o acesso ao patrimônio do país e a melhor garantir sua promoção, informou o ministério.
O dinheiro gerado deverá retornar aos sítios arqueológicos para sua vigilância e manutenção.
A exploração comercial das ruínas cabia, até agora, ao Conselho central de Arqueologia (KAS), muito preocupado com a proteção do patrimônio.
Em décadas, alguns raros escolhidos, entre eles a cineasta greco-canadense Nia Vardalos e o americano Francis Ford Coppola puderam filmar na Acropole, enquanto que filmagens ou fotografias publicitárias era excluídas.
Uma circular ministerial datando do final de dezembro fixa, agora, as regras do jogo para a alocação desses tesouros arqueológicos, ao preço, por exemplo, de 1.600 euros para uma filmagem profissional na Acrópole.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Aluga-se o Partenon - Telêmaco Online
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