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Fábrica de R$ 6,8 bilhões da Klabin vai gerar receita para 12 municípios - Telêmaco Online
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"Deve haver quase 200 Klabin. Tem até Klabin trabalhando na embaixada de Bucareste... Uns são muito ricos, outros são intermediários... Eu não posso me queixar de nada naturalmente, mas não tem comparação com os outros."
Não, não fiquem com pena de Mauris Klabin Warchavchik. Esse senhor forte, de 83 anos, está muito bem instalado num apartamento de fino trato. Só o que tem em quadros, desenhos e esculturas vale mais que a maioria dos imóveis de São Paulo. As assinaturas: Lasar Segall, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral... Os móveis também são assinados, por sinal. Ele é servido por um mordomo de uniforme elegante. Tem dois cachorros chineses. A sua mulher, que neste momento atravessa a sala, é uma grande dama.
No entanto, ele poderia ser muito mais rico. Rico a ponto de nem me receber para uma conversa sobre aquele que começou essa fortuna toda, seu avô, Maurício, pai de sua mãe Mina Klabin Warchavchik, e sobre como essa fortuna migrou para os descendentes dos parentes que ele – Maurício - trouxe ao Brasil. E não para seus filhos e netos.
Nuvens espessas envolvem o passado de grandes homens. Consta que na cidadezinha de Posselva, no Império Russo, onde nasceu em 1860 e viveu até os 25 anos, Maurício se chamava Moishe Elkana de Posselva – é o que conta sua filha Jenny Klabin Segall, que o adorava, num texto de 1957. Não tinha Klabin no nome. Mauris conta de onde veio a palavra Klabin.
“O Klabin veio do seguinte: não sabemos em que geração, se na do meu bisavô ou trisavô, para evitar que o filho fizesse o serviço militar, seu pai inventou um outro sobrenome. Parece que o nome verdadeiro da família era Lafer. Esse bisavô ou trisavô pegou o nome de uma floresta que tinha lá e pôs no filho o nome da floresta. Klabin.”
Moishe Elkana nasceu e passou a juventude numa aldeia chamada Posselva, formada por algo em torno de vinte a trinta casas e umas 100 pessoas, praticamente todas judias, onde se falava mal dos outros mais em ídiche do que em russo. O pai mandava no povoado (era uma espécie de prefeito), mas quem mandava na casa era a mãe.
As equipes contratadas pela Sanepar para fazer a limpeza da faixa de banho nas praias de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná vão encerrar nesta quarta-feira (29) os trabalhos, iniciados em 16 de dezembro, com a Operação Verão, do Governo do Estado. Neste período, foram recolhidas cerca de 295 toneladas de lixo e resíduos nos 62 quilômetros da orla, da Barra do Saí (Guaratuba) até a praia de Pontal (Pontal do Paraná).
Durante o dia, os serviços foram executados por 125 coletores e seis equipamentos motorizados (dumpers) que recolhiam o lixo gerado pelos banhistas, como garrafas, latinhas, plásticos, palitos de sorvete e restos de coco verde. À noite, tratores de esteira recolheram resíduos trazido pelas marés e peneiravam a areia, assegurando melhor saneamento.